Mídia, mas quanta falta de assunto!
João Prado
Escrevo no limite das forças. Semana foda. Matéria de capa (primeira) e um monte de pautas para cobrir antes de sair de férias... a primeira depois de quatro anos. Pensei em escrever sobre multinacionais na mira da justiça. Pensei em escrever sobre a pirataria, instigado pelas declarações do SUPERprefeito Andrea Matarazzo, que afirmou que "pirataria é questão policial e não social". Pensei também em não escrever nada. Peidei, como diria o Lobão.
Tudo mudou. Pelo menos neste espaço de sexta-feira no PontoJor, quando encarei na página do Repórteres Sem Fronteiras, o último ranking sobre a liberdade de imprensa no mundo. Resumo: O Brasil está em 84º lugar. Estávamos em 66º no ano passado. Ficamos atrás de Trinidad e Tobago (19º), Jamaica (27º), Gana (29º), Israel (44º), Nicarágua (47º), EUA (48º), Mauritânia (50º), Mali (52º), Equador (56º), Bolívia (68º), Mongólia (74º) e Haiti (75º). A lista se encerra com a China (163º), Myanmar (164º), Cuba (165º), Irã (166º), Turcomenistão (167º), Coréia do Norte (168º) e Eritréia (169º).
Não sei qual foi a "metodologia" usada pela organização e nem se o ranking responde questões fundamentais, como em qual situação guerra-política aquele determinado país se encontra e o quanto isso influencia ou não.
Só sei de uma coisa: mídia independente se faz com profissionais independentes. Que seja com um repórter que se desvia das minas terrestres de um país africano ou na "santa paz carnavalesca do Brasil".
Escrevo no limite das forças. Semana foda. Matéria de capa (primeira) e um monte de pautas para cobrir antes de sair de férias... a primeira depois de quatro anos. Pensei em escrever sobre multinacionais na mira da justiça. Pensei em escrever sobre a pirataria, instigado pelas declarações do SUPERprefeito Andrea Matarazzo, que afirmou que "pirataria é questão policial e não social". Pensei também em não escrever nada. Peidei, como diria o Lobão.
Tudo mudou. Pelo menos neste espaço de sexta-feira no PontoJor, quando encarei na página do Repórteres Sem Fronteiras, o último ranking sobre a liberdade de imprensa no mundo. Resumo: O Brasil está em 84º lugar. Estávamos em 66º no ano passado. Ficamos atrás de Trinidad e Tobago (19º), Jamaica (27º), Gana (29º), Israel (44º), Nicarágua (47º), EUA (48º), Mauritânia (50º), Mali (52º), Equador (56º), Bolívia (68º), Mongólia (74º) e Haiti (75º). A lista se encerra com a China (163º), Myanmar (164º), Cuba (165º), Irã (166º), Turcomenistão (167º), Coréia do Norte (168º) e Eritréia (169º).
Não sei qual foi a "metodologia" usada pela organização e nem se o ranking responde questões fundamentais, como em qual situação guerra-política aquele determinado país se encontra e o quanto isso influencia ou não.
Só sei de uma coisa: mídia independente se faz com profissionais independentes. Que seja com um repórter que se desvia das minas terrestres de um país africano ou na "santa paz carnavalesca do Brasil".
1 Comments:
Lembrando que a Venezuela ficou em 114.
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