Toda família tem o seu Rafael Pilha
Daniel Boa Nova
Viu essa pesquisa da GV?
E aí, quantos capitães precisam nascer e ser recrutados para que você pare? Ou será que não precisamos de mais heróis e sim de menos hipocrisia?
Mais triste que conviver com um viciado é lidar com a ausência que a violência ocasiona e sei que os dois lados não são de uma moeda só. A guerra atinge apenas alguns muitos que não somos nós. Problema nosso é não ter canal. Problema nosso é manter a vibe goxtosa. E eu aposto que não são poucos os policiais que preferem um trabalho comunitário e preventivo do que não saber se voltam para casa no fim do expediente.
Sejamos francos para admitir a parte que nos cabe, começando pelo interior de nossos lares. Talvez isso custe o bom andamento de um almoço em família, mas não somos nós os privilegiados baluartes da civilização? Levante a discussão, despolemize com argumentos, use da informação pra abater o tabu. Ou quer apenas ser elite e tratar a tropa como ficção?
Uma nova Lei Áurea é necessária e é para ontem. Pelo fim do tráfico e da violência que ele gera, sou a favor da legalização de todas as drogas. Ainda não conheço uma análise dos fatos que me faça abandonar essa idéia.
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Pesquisa publicada pelo Iets e que saiu na coluna de Sonia Racy no Estadão da última segunda-feira indica que 47% dos brasileiros não acham que os criminosos devam ter os mesmos direitos das demais pessoas.
Solução é meter bala, cara pálida?
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Falando de quem vive sob um forro, uma criança não testemunha o que não deixam ela ver. Mas em algum momento, necessariamente, ela sairá da redoma. Se optar por um caminho vicioso, é o caso de abafar o fato?
Outro dia um colega faltou no trabalho. Seu irmão mais velho e adicto sumira da casa dos pais e coube ao caçula ir atrás do elemento.
É óbvio que o ideal seria que o cara não estivesse nessa, mas ter que entrar em terreno proibido para aliviar sua doença só aumenta o risco-tragédia. Não sei o que os pais pensam sobre a legalização. A polícia eu sei que não foi chamada.
Viu essa pesquisa da GV?
E aí, quantos capitães precisam nascer e ser recrutados para que você pare? Ou será que não precisamos de mais heróis e sim de menos hipocrisia?
Mais triste que conviver com um viciado é lidar com a ausência que a violência ocasiona e sei que os dois lados não são de uma moeda só. A guerra atinge apenas alguns muitos que não somos nós. Problema nosso é não ter canal. Problema nosso é manter a vibe goxtosa. E eu aposto que não são poucos os policiais que preferem um trabalho comunitário e preventivo do que não saber se voltam para casa no fim do expediente.
Sejamos francos para admitir a parte que nos cabe, começando pelo interior de nossos lares. Talvez isso custe o bom andamento de um almoço em família, mas não somos nós os privilegiados baluartes da civilização? Levante a discussão, despolemize com argumentos, use da informação pra abater o tabu. Ou quer apenas ser elite e tratar a tropa como ficção?
Uma nova Lei Áurea é necessária e é para ontem. Pelo fim do tráfico e da violência que ele gera, sou a favor da legalização de todas as drogas. Ainda não conheço uma análise dos fatos que me faça abandonar essa idéia.
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Pesquisa publicada pelo Iets e que saiu na coluna de Sonia Racy no Estadão da última segunda-feira indica que 47% dos brasileiros não acham que os criminosos devam ter os mesmos direitos das demais pessoas.
Solução é meter bala, cara pálida?
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Falando de quem vive sob um forro, uma criança não testemunha o que não deixam ela ver. Mas em algum momento, necessariamente, ela sairá da redoma. Se optar por um caminho vicioso, é o caso de abafar o fato?
Outro dia um colega faltou no trabalho. Seu irmão mais velho e adicto sumira da casa dos pais e coube ao caçula ir atrás do elemento.
É óbvio que o ideal seria que o cara não estivesse nessa, mas ter que entrar em terreno proibido para aliviar sua doença só aumenta o risco-tragédia. Não sei o que os pais pensam sobre a legalização. A polícia eu sei que não foi chamada.
4 Comments:
oi xarlis, gostei bastante dos textos de hoje. sobre a legalização tb sou a favor. passa a ser um problema de saúde. sim, eu sei q já tem muitos, mas ai, depende da escolha de cada um.
beijo
mari
Cierto, Xarlis. ainda não me mostraram também argumentos (coerentes) contra a legalização. Criança morta é criança morta
vibe gostosa é fazer polichinelo!
A legalizacao ou nao das drogas no minimo precisa ser discutida, precisa ser um assunto em pauta. O que nao da eh pra deixar do jeito que esta.
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