Major, jornalismo e música
João Prado
Conforme reportagem publicada na Folha De São Paulo nesta semana, a Sony BMG anunciou que vai mudar seu nome para Day1. Mas não é só isso. A gravadora vai alterar também o seu modelo de negócios. Segundo declarou um executivo da companhia, ao invés de gravar e lançar CDs de música, exatamente o que elas faziam até hoje, a Day1 passa a ser uma “desenvolvedora de talentos” – que merda deve vir por ai?
É um anúncio importante. Além de “assumir” que o modelo tradicional da indústria está cada vez mais desgastado, as grandes gravadoras, que detêm em seus catálogos boa parte dos artistas relevantes (principalmente de décadas passadas), passarão a investir não somente em música, mas em talentos a celebridades. Lembrando que estamos na era do I e You, iPod, iPhone, Youtube, etc.
Já demoro para as gravadoras pararem de reclamar sobre a pirataria no Brasil, que existe e tem que ser chamada por esse nome, e disponibilizarem para a venda na internet os discos de artistas que estão em seus catálogos. Isso diminui a ilegalidade e melhora as condições para todos – downloads seguros para os consumidores, artistas pagos e gravadoras ainda com as burras cheias. Alias, não acredito que o CD, que completou 25 anos de existência na semana passada, vai acabar. Mas a coisa toda está se digitalizando... Hoje uma música pode valer mais do que um CD inteiro.
Jornais
Como já diria o falecido Toninho Malvadeza, “Ou se compra jornalistas com dinheiro ou se compra com informação”. Vindo de que vem não é frase muito boa de ouvir, mas em certo aspecto tem suas verdades. Assim como já divulgou o jornalista Cláudio Tognolli, a máfia do dendê (um esquema feito por artistas baianos, como Caetano e Gilberto Gil) seria a organização paralela que domina as capas dos cadernos culturais dos principais jornais de São Paulo, em troca de favores aos editores e repórteres. Notícia grave. Bom é saber que a plataforma da notícia foi quebrada com a intenet. A informação não é mais dominada pelos grandes grupos de mídia. Mudanças já aconteceram e continuam acontecendo.
Hoje se pode conhecer uma música de um artista dos cantos do leste europeu, como também do sertão brasileiro. Baixa, arquiva, transfere e pronto... A música está onde deve estar: no ouvido das pessoas de qualquer lugar do mundo.
Conforme reportagem publicada na Folha De São Paulo nesta semana, a Sony BMG anunciou que vai mudar seu nome para Day1. Mas não é só isso. A gravadora vai alterar também o seu modelo de negócios. Segundo declarou um executivo da companhia, ao invés de gravar e lançar CDs de música, exatamente o que elas faziam até hoje, a Day1 passa a ser uma “desenvolvedora de talentos” – que merda deve vir por ai?
É um anúncio importante. Além de “assumir” que o modelo tradicional da indústria está cada vez mais desgastado, as grandes gravadoras, que detêm em seus catálogos boa parte dos artistas relevantes (principalmente de décadas passadas), passarão a investir não somente em música, mas em talentos a celebridades. Lembrando que estamos na era do I e You, iPod, iPhone, Youtube, etc.
Já demoro para as gravadoras pararem de reclamar sobre a pirataria no Brasil, que existe e tem que ser chamada por esse nome, e disponibilizarem para a venda na internet os discos de artistas que estão em seus catálogos. Isso diminui a ilegalidade e melhora as condições para todos – downloads seguros para os consumidores, artistas pagos e gravadoras ainda com as burras cheias. Alias, não acredito que o CD, que completou 25 anos de existência na semana passada, vai acabar. Mas a coisa toda está se digitalizando... Hoje uma música pode valer mais do que um CD inteiro.
Jornais
Como já diria o falecido Toninho Malvadeza, “Ou se compra jornalistas com dinheiro ou se compra com informação”. Vindo de que vem não é frase muito boa de ouvir, mas em certo aspecto tem suas verdades. Assim como já divulgou o jornalista Cláudio Tognolli, a máfia do dendê (um esquema feito por artistas baianos, como Caetano e Gilberto Gil) seria a organização paralela que domina as capas dos cadernos culturais dos principais jornais de São Paulo, em troca de favores aos editores e repórteres. Notícia grave. Bom é saber que a plataforma da notícia foi quebrada com a intenet. A informação não é mais dominada pelos grandes grupos de mídia. Mudanças já aconteceram e continuam acontecendo.
Hoje se pode conhecer uma música de um artista dos cantos do leste europeu, como também do sertão brasileiro. Baixa, arquiva, transfere e pronto... A música está onde deve estar: no ouvido das pessoas de qualquer lugar do mundo.
2 Comments:
E blogs como esse ajudam o jornalismo a sobreviver de uma forma um pouco mais digna, não é?
Isenção de rabo preso, o lance é esse!
As gravadoras sobrevivem até 2010. Como o CD não vende mais como antes, agora elas estão virando empresárias dos artistas, estão fazendo isso para ganhar dinheiro com os shows... uma pena para o artista que se sujeita a isso. Estamos na era do myspace!!!!
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