De qualquer jeito, seja como for.
Daniel Boa Nova
"O mundo não é o mundo, está sendo."
Paulo Freire
Li isso neste ótimo texto e me identifiquei à beça.
Camarão que dorme a onda leva.
________________________________________________
Alguém pode me explicar por quê, em pleno século XXI, ainda existem programas de televisão que utilizam playback?
Sábado passado me vi com apenas duas opções: Band e Record. Tanto em uma como na outra, o mesmo formato porqueira. Na boa, estão com dias contados.
E antes que você pergunte, sim, assisti ao Programa Raul Gil pela primeira vez na vida. Revezando com O Melhor do Brasil. Já te contei que estou de férias?
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Baladinha black meio sem naipe mas que se você é turista, beleza. Em Floripa, uma cidade que acontece melhor de dia.
Então, tô eu lá. No meio da pista tinha um bar, tinha um bar no meio da pista. Encostei no lado direito e pedi uma água. À minha frente, sobre o balcão, uma long neck. Levantei a garrafa e vi que ainda estava metade cheia e gelada. Empurrei-a para a esquerda, imaginando que seu dono estaria ali. E estava. O cara, um tanto maior que eu, jeitão de paisana:
- Deixa ela aí - e empurrou a garrafinha de volta para a minha frente.
- Ãhn?
- Deixa ela aí! - e deu um passo na minha direção. Olhei ao redor e meu camarada não estava, mas os do cara sim. Não que botassem moral: embaçado era ele.
- Beleza, cara. Deixa ela aí. - e peguei minha água.
O sujeito parou pra refletir. Me estendeu a mão:
- Foi mal, cara. Foi mal, viajei.
Cumprimentei, mas sem olhar nos olhos. Era só o que me faltava.
________________________________________________
Tão bom quando sair da rotina, descansar, viajar, é voltar à normalidade. Seu banheiro, seu bairro, seus queridos e o tal do trabalho também acaba entrando na história.
Afinal de contas, o legal só existe enquanto se diferencia do chato. Se não fosse o itinerário habitual, a mudança de ares não seria grande coisa. E quando a fuga vira rotina, é hora de voltar à realidade. Se é que você me entende.
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Fim de festa. Luzes acesas, varrem o salão. Outra dessa, só no ano que vem.
"O mundo não é o mundo, está sendo."
Paulo Freire
Li isso neste ótimo texto e me identifiquei à beça.
Camarão que dorme a onda leva.
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Alguém pode me explicar por quê, em pleno século XXI, ainda existem programas de televisão que utilizam playback?
Sábado passado me vi com apenas duas opções: Band e Record. Tanto em uma como na outra, o mesmo formato porqueira. Na boa, estão com dias contados.
E antes que você pergunte, sim, assisti ao Programa Raul Gil pela primeira vez na vida. Revezando com O Melhor do Brasil. Já te contei que estou de férias?
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Baladinha black meio sem naipe mas que se você é turista, beleza. Em Floripa, uma cidade que acontece melhor de dia.
Então, tô eu lá. No meio da pista tinha um bar, tinha um bar no meio da pista. Encostei no lado direito e pedi uma água. À minha frente, sobre o balcão, uma long neck. Levantei a garrafa e vi que ainda estava metade cheia e gelada. Empurrei-a para a esquerda, imaginando que seu dono estaria ali. E estava. O cara, um tanto maior que eu, jeitão de paisana:
- Deixa ela aí - e empurrou a garrafinha de volta para a minha frente.
- Ãhn?
- Deixa ela aí! - e deu um passo na minha direção. Olhei ao redor e meu camarada não estava, mas os do cara sim. Não que botassem moral: embaçado era ele.
- Beleza, cara. Deixa ela aí. - e peguei minha água.
O sujeito parou pra refletir. Me estendeu a mão:
- Foi mal, cara. Foi mal, viajei.
Cumprimentei, mas sem olhar nos olhos. Era só o que me faltava.
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Tão bom quando sair da rotina, descansar, viajar, é voltar à normalidade. Seu banheiro, seu bairro, seus queridos e o tal do trabalho também acaba entrando na história.
Afinal de contas, o legal só existe enquanto se diferencia do chato. Se não fosse o itinerário habitual, a mudança de ares não seria grande coisa. E quando a fuga vira rotina, é hora de voltar à realidade. Se é que você me entende.
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Fim de festa. Luzes acesas, varrem o salão. Outra dessa, só no ano que vem.
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