Humorcore no conformismo frente ao absurdo
Daniel Boa Nova
No pós-feri, a caixa de entrada tem um email: show na quinta da banda da VJ Luísa, da MTV.
Puta que o pariu, mereço.
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Você conta uma história e uma roda a escuta. O motivo da reunião não é sua história. Mas, estando ali, que se conte algo.
Todos riem ao final. Só fulano pergunta: “quem?”.
É o começo da história. E você finge que não ouviu a dúvida.
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Ela está entre as com mais amigos e talvez seja apenas por isso que ainda esteja. Bastante tempo de casa, bastante tête-à-tête, bastante moral. Se acha muita coisa, dá a si o direito de tratar pessoas como, quando e se quiser. Não só: se acha gostosa pra caralho, desfila pelos corredores, fazendo de tudo para ser percebida. Repete para si mesma em frente ao espelho: “eu me comeria fácil!”.
Mas ninguém a comeria. A cada sexta-feira à noite deve devorar um pote de Haagen Daas, sozinha em casa.
Coitada?
Coitada é da professora diplomada, lá no Zimbábue, que pra poder pagar as contas tem que fazer jornada dupla se prostituindo. Que ganharia mais se topasse não usar camisinha, em um país onde um em cada cinco tem o HIV.
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Agora, se eu conseguir um IPhone, será que me dão aumento?
2 Comments:
tem coisas, xarlis, que só um iPhone faz por você!
OBS: fiquei chocado com a história da professora!
Ácido e sagaz!
=D
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